quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Em busca da Felicidade por Dênis Caberlon

Algumas pessoas questionam como outras podem ser tão felizes, como conseguem encarar e resolver problemas com a facilidade que se corta queijo quente. Outras pessoas estranham a tristeza por outro lado, por desconhecer e considerar inoportuno, impróprio e desconfortável sentir-se triste, como se estivesse sujo, precisando de um banho. Já ouvi dizer que o "estado de espírito" (ânimo, temperamento, disposição - enfim, este conjunto de traços que caracterizam as ações e reações do indivíduo), é uma questão de sugestão e que "depende do dia". Discordo - com ressalvas... Somos sim, influenciados pela sugestão externa, resultado de uma sequência trágica de fatores que acabam por atingir-nos com notícias inesperadas e negativas, pessoas que descarregam problemas sobre nossa pleura de modo desmedido, assim como o natural resultado sistêmico de fatores que irrompem do somatório de ações e reações da sociedade e do meio em que vivemos. Preconcebidamente somos um resultado, a partir do pressuposto que nossos pais agiram, intercederam e influenciaram no fato de hoje estarmos aqui, interagindo. Porém, não somos completamente influência e resultado, afinal pensamos, somos todos dotados do DOM do livre arbítrio (palavra complexa até mesmo para ser escrita - quanto mais interpretada) e por tal, fazemos parte do conjunto de influências que agem sobre todos aqueles com quem convivemos. O tal dom complexo acima nos garante porém, decidir o que vai ou não afetar-nos, a importância que daremos a determinado fato e claro, a maneira como absorveremos os impactos do inesperado e do imprevisto. Uma vez expostos os pontos e as vírgulas, cito a mim mesmo (mas que egocêntrico!) - na verdade não posso me trair ou contradizer... mas enfim, segue: "Alegria: -O grandioso regozijo da alma, impulsionado pela conquista, vitória ou alcançar de um objetivo. Entusiasmo composto pela emoção, fácil de encontrá-la entre pessoas de sucesso, com objetivos alcançados, ou senão, que caminham passo a passo em busca de uma realização, exultando o alcance de cada etapa de seu caminhar sem a desistência ou cansaço dentre os percalços de uma estrada." Pronto! O Ser alegre passa muito mais a ter nosso cunho de responsabilidade a partir do momento em que tomamos rédias de nossas vidas, amamos mais à nós mesmos com respeito próprio, seguido de amor e consideração relacionada ao nosso esforço. Poxa, se temos todo este poder (e todos temos), como e por qual motivo não conseguimos ser felizes? Vivemos às sombras de nossos algozes, rastejando em busca de carinho e aceitação, tornando falsas nossas vidas e mesmo os sorrisos das fotos que relevas (no sentido do verbo de apresentá-las, pois revelar uma fotografia faz tempo né?). A grande verdade é que somos escravos de toda a influência externa, que, em um mundo globalizado, informatizado e digitalmente comunitário, torna ainda mais claros os tons de cinza que compõe o nosso auto retrato. E se eu assumir que esta realidade e, senão, esta postura, é uma simples e completa questão de opção, de decidir e deixar-se influenciar por mensagens subliminares negativas ao invés da positividade? E mais, digo ainda que, nossos olhos acostumam-se a não ver - pela natural tendência preguiçosa do cérebro de gravar e reutilizar cenas e fatos, assim como reações, fazendo com que tenhamos a mesma resposta automática sempre que nos deparamos com um problema, uma dificuldade ou um obstáculo qualquer? Claro que eu não estou aqui para criar uma revolucionária teoria relacionada a felicidade, tornar este sentimento tão bom em uma forma matemática e lógica, mas sim que, o exercício do otimismo e de buscar ver o "lado bom da vida", sim, traz mais tranquilidade, mais sorrisos, aproxima pessoas e deixa todos os relacionamentos mais leves e divertidos. Creio que há um momento e uma pessoa certa para ouvir lamentações, aconselhar e ser o "ombro amigo" para as dificuldades da nossa rotina - dado o fato de que elas sempre existirão e temperam a nossa vida - mas que não sejam sempre e constantes, até porque, o problema resolve-se a seu tempo, como os nós em um barbante: dos mais complexos, dê mais tempo, para os mais simples, dedique-se e desfaça-os! Mas jamais corte a corda, jamais vilipendie-se por algo que parece ser irredutível, pois nada o é - eu garanto! Concluo mais este desafio pessoal, convidando a todos para que, frente a um problema, busque uma atitude positiva e não permita que esta ou aquela dificuldade afete o seu dia. Afinal de contas, um dia de nossas vidas vale muito para ser enterrado com um problema que, ali no breve futuro, estarás rindo de seu desespero ou preocupação, considerando-se talvez, arrependido pelo sofrimento desnecessário - quem aqui meu amigo já não? Crie sua própria fórmula da felicidade e aproveite!

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