terça-feira, 19 de maio de 2015

Cárcere...... poeta de vidro


 
  Primeiro surge a dúvida.
Depois vem o medo.
Seguida de um susto,
Cresce a agitaçao,
Em doses generosas de adrenalina.
Um frio moderado na barriga.
Tudo isso faz parte do que evitamos, mas nos é caprichosamente providenciado!
  Cárceres do seu proprio veneno...
Habitantes dos seus maiores pecados!
Bronzeado por um calor ameno,
  E feito de vergonha tambem,
   Prestes à cometer outro suicidio...
Nao entende que, pra tudo, nao se deve dizer "Amém"!
Parece contradiçao, um rio querer ser maior que o mar.
Mas a poesia do mundo é exatamente ser livre para amar...
  Amar à quem quiser.
Ao mar, e  além de uma mulher.
A poesia de ser livre é rebelar-se contra a prisao.
  Mas se o amor aprisiona,
Onde se guardam as chaves?
Quem sabe, espera quando  mais se precisa...
  Quem finge saber, enxerga algo,
Quando se perde a visao!

 


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