segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Liberdade por Dênis Caberlon

Vamos falar de conceito? Através da brilhante dica de um leitor, falemos hoje sobre o conceito da liberdade, abordado pelo prisma abstrato - sem nenhum compromisso com a história, nossas leis, sócio-punitivas ou qualquer linha de pensamento que não, a desde que escreve (isso gera comentários... fique a vontade...). A liberdade, na história da humanidade é perseguida desde que, sabemos dela quando de alguma forma fora documentada... rapidamente: a conquista do fogo, a dominação de territórios, a supremacia da inteligência em razão da força, lutas, guerras, os levantes, golpes, traições e toda a maldade, dor e sangue que envolve, em nossa história na terra, a sofrida palavra LIBERDADE. O Brasil precede sua história, lutando pela liberdade, dos índios, negros, escravos e todos os grupos que, em dado momento sentiram-se tolidos do que consideravam o direito da liberdade. Opa! Palavra nova que nos leva adiante! O direito: e o que é de direito? O que dizem as nossas deturpadas leis? Tão lindas e epicamente descritas em um estatuto desconhecido e esquecido nas gavetas dos líderes? Hoje o direito à liberdade é um termo comum e de grande abordagem, ligado a greves, mortes, decepção. Mas voltemos ao mote Liberdade: a liberdade é uma vida com muros, chamados respeito ao próximo, ou, as limitações dos direitos alheios. Motivo de grande discussão, pois ao fazer uso do poder da liberdade, muitos ignoram o vizinho, aquele que está ao seu lado caminhando e não quer, por sua vez, ser invadido, pisoteado ou magoado em razão da sua liberdade. Portanto, é comum vermos disputas pelo direito, pela liberdade e a métrica é, senão, a infração que este causa ao seu semelhante. E daí criaram-se as Leis... as prerrogativas sociais que estabelecem limites, como os Dez Mandamentos que, já indicavam na pedra fundamental, o que já deveria ser valado e observado. A Liberdade da sua origem nos leva a Libertinagem, a distorção mais clara e óbvia do indivíduo que, ignorando tudo que acima fora abordado. A imoralidade de quem utiliza indevidamente a liberdade somada a seus direitos para adotar a conduta promíscua que mistura indevidamente os dizeres do anúncio liberal, turvando a clara definição de direito pessoal para monetizar vantagem sexual ou política em razão do seu próprio benefício, ignorando as convenções sociais do meio em que está inserido. Quando percebemos estar infringindo como no parágrafo acima a sociedade, vemos que, a liberdade quando não observados os seus limites, torna-se algazarra e desorganização deixando a todos sem o foco da verdade e a clareza dos ideais daqueles que heroicamente buscaram ordenar pessoas em função de um grupo. De tal sorte, encontramos grupos que organizam-se para resgatar valores perdidos, manifestações daqueles que ainda creem na justificativa do conceito de sociedade, liberdade e direito. Eu elenquei a inocência como ferramenta dos manipuladores para angariar multidões, não apenas a ignorância, mas a inocência. Afinal de contas, o ser humano não nasce corrupto, ele é corrompido pelo meio e, logicamente, por aqueles que conseguem desenhar os caminhos da corrupção, desviando e interpretando de maneira enxadrista, os preceitos e dizeres de uma constituição. E, se o assunto é completo e extenso, temos por toda a nossa estrada, a LIBERDADE de QUESTIONAR nossos direitos, nossas leis, limites, regras e determinações. Afinal, enquanto vivermos em sociedade, com liberdade, sempre teremos a partir desta, nossas próprias opiniões e, por sorte, somos diferentes para debatermos, ajustarmos e evoluirmos excluindo o conservadorismo, sempre que ele não condizer com a situação em que um grupo social encontrar-se. Exercite a sua liberdade, comente, questione, exercite a sua liberdade até o limite!

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